Um zelador de 61 anos foi a julgamento na Alemanha depois de ser acusado de drogar, estuprar e filmar secretamente sua esposa durante 15 anos.
O caso já está sendo comparado ao terrível escândalo de abusos de Gisèle Pelicot na França.
Os promotores dizem que o réu, identificado como Fernando S., supostamente sedou sua esposa com medicamentos de 2009 até a primavera de 2024, agrediu-a sexualmente e registrou os ataques.
Ele também é acusado de compartilhar os vídeos em grupos de bate-papo online e em plataformas de internet com outros homens.
Os investigadores supostamente descobriram extensas imagens documentando as agressões, junto com outras gravações secretas de sua esposa em estado de nudez.
Segundo a mídia local, ele teria usado plataformas como o Telegram, onde milhares de usuários trocavam imagens íntimas e, em alguns casos, ofereciam seus parceiros a terceiros para abuso.
As alegações traçaram paralelos imediatos com o caso Gisèle Pelicot.
O famoso julgamento francês viu o marido de Pelicot, Dominique, drogá-la durante quase uma década e convidar dezenas de homens para a violarem enquanto ela estava inconsciente.
A corajosa Gisèle, que abriu mão do anonimato, tornou-se símbolo de resistência ao revelar que não se lembrava das agressões e que havia sido abusada por pelo menos 72 homens.
Esse julgamento histórico expôs uma extensa rede de homens recrutados online, um vasto arquivo de vídeos e fotos que documentam centenas de agressões.
Também revelou um padrão de higiene doentio, no qual o marido de Pelicot misturava sedativos poderosos em sua comida e bebida.
Esse caso, que terminou com condenações abrangentes em dezembro de 2024, estabeleceu um marco jurídico e cultural rígido em França.
Em Aachen, Fernando S. enfrenta seis acusações de violação, três acusações de coerção sexual e uma acusação de lesões corporais perigosas.
Ele também enfrenta mais 30 acusações de violação da “esfera altamente pessoal de sua esposa por meio de gravações de imagens”.
Fernando S. está sob custódia desde a sua prisão em fevereiro e trabalhou como zelador numa escola em Alsdorf, na Alemanha Ocidental.
No primeiro dia do julgamento, ele teria entrado mancando no tribunal com um capuz puxado para baixo para esconder o rosto.
O público foi então retirado do tribunal para proteger a privacidade da vítima.
Segundo relatos locais, o réu confessou a maioria dos atos a portas fechadas.
Espera-se que o processo continue ao longo de várias sessões, com um veredicto previsto para meados de dezembro.
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