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Diretor da Agência Nacional de Mineração do Brasil preso – Merbopress

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Diretor da Agência Nacional de Mineração do Brasil preso - Merbopress


Diretor da Agência Nacional de Mineração do Brasil preso

Quarta -feira, 17 de setembro de 2025 – 20:20 UTC



Além de Trivellato (foto) e Teixeira, outros 20 suspeitos foram presos

A Polícia Federal do Brasil (PF) prendeu o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato, Seabra FIHO e ex -diretor de PF e atual diretor de administração e finanças do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Rodrigo de Melo Teixeira.

A medida foi realizada no âmbito da Operação Rejeito, lançado pelo Escritório do Controlador Geral (CGU) e pelo PF na quarta -feira para investigar ainda mais a suposta fraude no processo de autorização de mineração de minério de ferro em Minas Gerais. Além disso, agentes federais executaram 79 mandados de busca e apreensão durante o dia.

Especialista em direito ambiental, Trivellato foi consultor sobre resolução de conflitos no conselho da ANM entre 2020 e 2022, quando assumiu o cargo de superintendente de planejamento mineral e disponibilidade de área. Em maio de 2023, ele foi nomeado para assumir temporariamente o conselho da ANM, retornando ao conselho em dezembro de 2023.

Rodrigo Teixeira ingressou na polícia federal em 1999, tendo ocupado vários cargos na instituição, incluindo o superintendente em Minas Gerais, que ele assumiu em 2018, e diretor de polícia administrativa (2023/2024). Ele também era vice-secretário de segurança da cidade de Belo Horizonte (2019-2022); Vice-secretário da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais (2015-2016); e Presidente da Minas Gerais Environmental Foundation (2016-2018).

Conforme ordenado por um tribunal federal, aqueles sob investigação que mantêm cargos públicos serão temporariamente removidos de suas posições e deveres. Todos os que estão em investigação serão acusados ​​de crimes ambientais, apropriação indevida de ativos federais, corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e obstrução da investigação de uma organização criminosa.

De acordo com a PF, aqueles sob investigação obtiveram permissões e licenças ambientais de forma fraudulenta, que usavam para extrair ilegalmente minério de ferro de locais e áreas listadas próximas a áreas de conservação, “com sérias conseqüências ambientais e alto risco de desastres sociais e humanos”.

A PF também observou que, para obter licenças e licenças ambientais, os principais organizadores do esquema subornaram funcionários públicos em vários agências estaduais e federais de inspeção e controle de mineração e controle, como o ANM.

“A organização criminosa supostamente agiu para neutralizar as ações do estado, impedindo investigações e autoridades de monitoramento. Além disso, usou vários dispositivos para lavar o dinheiro obtido de práticas ilegais”, afirmou o PF em comunicado.

Os investigadores estimam que o grupo ganhou pelo menos R $ 1,5 bilhão (cerca de US $ 283,21 milhões) ao longo do tempo, o mesmo valor que o tribunal federal em Minas Gerais ordenou que fosse congelado nas contas daqueles em investigação.

Além de Trivellato e Teixeira, outros 20 suspeitos, cujos nomes não foram confirmados, eram alvos de mandados de prisão preventiva.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) disse em comunicado que soube da operação da PF através da imprensa e ainda não foi oficialmente notificado das ordens do tribunal em que deve cumprir. “Até o momento, não houve comunicação oficial com a agência sobre quaisquer medidas envolvendo funcionários ou gerentes”, disse a agência, observando que, sempre que solicitava formalmente e, de acordo com o devido processo e a necessidade de continuidade dos serviços regulatórios, permanece comprometido em cooperar com as autoridades.

Em um comunicado separado, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) disse que não comenta os procedimentos em andamento envolvendo seus funcionários. “Reiteramos nosso compromisso com ética, legalidade e transparência, e permanecemos disponíveis para cooperar com as autoridades competentes”, disse o SGB. (Fonte: Agencia Brasil)





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