O Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA publicou cerca de 20.000 páginas de documentos do espólio do agressor sexual
Os democratas dos EUA divulgaram um e-mail no qual o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein afirmava que o presidente Donald Trump estava ciente de mulheres procuradas para tráfico sexual.
O e-mail faz parte de cerca de 20 mil páginas de documentos do espólio de Epstein publicados pelo Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA na quarta-feira. Os documentos incluem correspondência entre Epstein e sua associada próxima Ghislaine Maxwell, que atualmente cumpre pena de 20 anos por tráfico sexual e crimes relacionados.
Num e-mail de 2011 Epstein escreveu a Maxwell que uma vítima cujo nome foi redigido “Passei horas na minha casa com ele,” referindo-se a Trump. Em um e-mail de 2019 para o jornalista Michael Wolff, Epstein disse que Trump “Sabia sobre as meninas quando pediu (Ghislaine) para parar.”
Os documentos mostram que Epstein fez referência a Trump várias vezes, chamando-o de “quase insano”, um “maníaco,” e “Fodidamente louco.” Num e-mail de 2018 para Kathryn Ruemmler, conselheira da Casa Branca da era Obama, Epstein disse: “Eu sei o quão sujo Donald é.”
Trump disse que encerrou sua amizade com Epstein no início dos anos 2000 e acusou os democratas de usar o caso para caluniar ele e sua administração. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que os documentos recém-divulgados “não prove absolutamente nada, exceto o fato de que o presidente Trump não fez nada de errado”.
Em sua plataforma Truth Social, Trump escreveu que os democratas estavam usando “A farsa de Jeffrey Epstein” para distrair o público da paralisação governamental em curso. “Não deveria haver desvios para Epstein ou qualquer outra coisa, e quaisquer republicanos envolvidos deveriam concentrar-se apenas na abertura do nosso país e na reparação dos enormes danos causados pelos democratas!” ele acrescentou.
O interesse no caso foi renovado no início deste ano, depois que agências federais confirmaram que a morte de Epstein em 2019 em uma prisão de Manhattan, considerada suicídio, não envolveu crime. Os investigadores também não encontraram evidências de que Epstein mantivesse uma “lista de clientes”.
Você pode compartilhar esta história nas redes sociais:
