O principal raptor de crianças de PUTIN confessou descaradamente ter feito lavagem cerebral a um rapaz ucraniano que roubou de Mariupol, bombardeada.
A criminosa de guerra procurada, Maria Lvova-Belova, admitiu que o seu filho “adotivo”, conhecido apenas como Philip, foi transferido para a Rússia contra a sua vontade.
Ela revelou que ele cantava canções ucranianas, era anti-russo quando chegou a Moscou e sofria “constantes ataques de histeria” desencadeados por sua provação.
Mas ela alegou que o havia virado contra sua terra natal em uma entrevista repugnante na TV.
Lvova-Belova, Comissária do Kremlin para os Direitos da Criança, é procurada pelo Tribunal Penal Internacional em Haia sob a acusação de deportações em massa de menores de partes ocupadas da Ucrânia.
Uma pesquisa da Universidade de Yale mostra que mais de 35 mil crianças foram deportadas da Ucrânia para a Rússia. Apenas 1.236 crianças retornaram.
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Lova-Belova era casada com um padre ortodoxo russo e teria cinco filhos biológicos e dezoito filhos adotivos.
Ela tentou dissipar as alegações de crimes de guerra em uma entrevista amigável com o propagandista russo sancionado Vyacheslav Manucharov.
Ela descaradamente admitiu seus crimes.
Ela disse: “O Philip, que veio de Mariupol, chegou em estado gravíssimo.
“Ele teve estresse pós-traumático depois de todo aquele bombardeio, além de uma atitude particular em relação à Rússia.”
Ela acrescentou: “Ele sempre me disse: ‘Eu te amo, você é minha mãe e tudo mais – Moscou, Rússia, em geral tudo me irrita. Não quero nada disso’.
“Havia crises constantes de histeria.”
Manucharov perguntou: “Acontece que ele não queria morar na Rússia?”
Ela respondeu: “Ele não queria morar na Rússia”.
Questionada sobre como ela respondeu, ela afirmou, “com amor”.
Lvova-Belova acrescentou: “Lembro-me muito bem, ele estava sempre em sites pró-ucranianos. Ele lia toda a propaganda.
“Lá ele estava sentado no sofá e observando. Agora, quando vi, disse ‘escute, você já veio para a Rússia, então sua atitude precisa mudar de alguma forma’.”
“Aos poucos ele começou a mudar sua mentalidade, em direção ao que realmente é.
“Ou seja, ele gradualmente se afastou dessa propaganda.”
Questionada se ainda sonhava em voltar para a Ucrânia, ela riu: “Não! Do que você está falando? Não, não. Do que você está falando?”
“Ele às vezes vai a Mariupol, cerca de uma vez por ano, e diz: ‘Não, não, não! Vou para casa’.”
Philip teria 15 anos quando Lvova-Belova o adotou em 2023.
Numa reunião com o tirano Putin, ela afirmou: “Agora sei o que significa ser mãe de uma criança do Donbass.
“É difícil, mas definitivamente nos amamos. Acho que podemos lidar com qualquer coisa.”
O grupo de campanha da Ucrânia, Bring Kids Back, irritou-se: “Esta não é uma história de resgate.
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“É a confissão de um crime e uma prova clara da política sistemática e cínica do Kremlin para destruir a identidade ucraniana e apagar uma nação.
“Foi exactamente para isso que o mandado de detenção do TPI foi emitido. Cada entrevista deste tipo é mais uma prova para a justiça internacional, que inevitavelmente chegará a todos os responsáveis.”
