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O círculo íntimo de Bolsonaro teme a prisão iminente do ex-presidente brasileiro – MercoPress

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O círculo íntimo de Bolsonaro teme a prisão iminente do ex-presidente brasileiro – MercoPress


Círculo próximo de Bolsonaro teme prisão iminente do ex-presidente brasileiro

Terça-feira, 11 de novembro de 2025 – 20h45 UTC



O ex-Presidente completou 100 dias em prisão domiciliária esta terça-feira

Aliados do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro temem que o ex-chefe de Estado, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por ser o mentor da tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro de 2023, seja em breve transferido de sua prisão domiciliar para um centro de detenção.

O STF está na fase final de rejeição dos pedidos de declaração do ex-presidente, tendo todos os magistrados votado pela rejeição do recurso. O prazo para o plenário virtual é 14 de novembro, após o qual o ministro do STF Alexandre De Moraes deverá determinar o local onde Bolsonaro cumprirá a pena.

O clima em torno de Bolsonaro é descrito como de grande apreensão, já que o relator do caso, De Moraes, estaria se decidindo entre a Penitenciária da Papuda e a Sede da Polícia Federal em Brasília.

O chefe da Casa Civil de Moraes teria inspecionado três setores do complexo da Papuda, incluindo um bloco de segurança máxima e um Batalhão da Polícia Militar conhecido como “Papudinha”, onde o ex-ministro da Justiça Anderson Torres já estava detido em 2023.

Fontes próximas do ex-Presidente, no entanto, acreditam que, se for preso, De Moraes provavelmente manterá Bolsonaro numa instalação isolada como a Papudinha durante apenas algumas semanas antes de restabelecer a prisão domiciliária, uma prática que ocorreu em casos semelhantes de grande repercussão. Bolsonaro está atualmente detido por acusações separadas de obstrução à justiça.

Dada a forte probabilidade de o STF manter a sentença, a equipa jurídica de Bolsonaro está a planear empregar uma estratégia semelhante à do ex-presidente Fernando Collor de Mello, a quem foi concedida prisão domiciliária por motivos médicos uma semana após a sua prisão no início deste ano. Esta defesa médica é vista neste momento como a única opção viável.

Nos bastidores, os apoiantes de Bolsonaro reconhecem um enfraquecimento significativo das capacidades de mobilização da direita. A pressão por uma amnistia legislativa perdeu força no Congresso e os legisladores que outrora se mobilizaram em defesa do antigo Presidente encontram agora resistência e falta de envolvimento popular.

Além disso, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, uma aliada política próxima de Bolsonaro, argumentou que o Complexo Prisional da Papuda não está equipado para receber o ex-presidente porque não possui infraestrutura e recursos para atender às suas necessidades médicas e dieta especial após suas cirurgias anteriores. No entanto, De Moraes já indeferiu um pedido de avaliação médica relacionado às instalações da Papuda.





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