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Os cientistas brasileiros e franceses abordam as mudanças climáticas na Amazon – MercOpress

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Os cientistas brasileiros e franceses abordam as mudanças climáticas na Amazon - MercOpress


Os cientistas brasileiros e franceses enfrentam as mudanças climáticas na Amazon

Quinta -feira, 28 de agosto de 2025 – 10:10 UTC



O combate às mudanças climáticas fortaleceu os laços entre o Brasil e a França

Pesquisadores da França e do Brasil estão se reunindo nesta semana em Belém, no estado de Pará, para lançar uma nova temporada do seminário de conexões da Amazon, abordando o futuro do planeta a partir de perspectivas científicas, culturais e políticas. A reunião se abrange até 29 de agosto no Museu Emílio Goeldi, em Belém, a cidade anfitriã do COP30, como parte da agenda bilateral realizada a cada ano em duas temporadas – uma em cada país.

De acordo com Sophie Jacquel, representante da embaixada francesa no Brasil, a temporada de 2025 da França Brasil deste ano tem um foco especial na cooperação científica, que tem fortes laços históricos que datam dos séculos e uma perspectiva ambiental reforçada pela 30ª Conferência das Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP30).

“Estamos em um estágio em que a Amazônia está se aproximando de um ponto sem retorno devido às mudanças climáticas, o que é uma grande preocupação para os governos, bem como para pesquisadores brasileiros e franceses. É por isso que precisamos desenvolver ainda mais o compartilhamento de conhecimento e a interdisclinaridade das áreas de pesquisa”, apontou Jacquel.

Criado em 2023, a temporada é o resultado de um impulso renovado nas relações bilaterais, agora comemorando seu 200º aniversário. O mesmo esforço também levou à criação do Centro Franco-Braziliano de Biodiversidade Amazônia (CFBBA), inaugurado em novembro de 2024 na Guiana Francesa, que reúne o trabalho de cientistas de ambos os países.

“As universidades, em toda a Amazônia no Brasil e na Guiana Francesa, estão enraizadas em um território que enfrenta enormes desafios sociais e ambientais, mas também tem a capacidade de visualizar soluções e compartilhar futuros”, diz Nadège Mézié, consultor internacional do Centro Franco-Braziliano da Amazônia.

Durante três dias, as comunidades científicas de ambos os países apresentarão recentes avanços em pesquisas sobre socio-biodiversidade, meio ambiente e mitigação de crise climática, com o objetivo de desenvolver soluções e novas perspectivas a serem apresentadas aos tomadores de decisão na COP30.

“Teremos antropólogos, arqueólogos, cientistas da saúde, cientistas da biodiversidade e meteorologistas que possam encontrar soluções concretas juntos”, afirmou Mézié.

Terça -feira se dedicou a jovens pesquisadores que compartilhavam seus estudos com cientistas experientes em um esforço conjunto para construir conhecimento. “Eles são os que farão a ciência de amanhã, que têm idéias disruptivas e novas soluções, especialmente os jovens cientistas da Amazônia trabalhando para a Amazônia”, observou Jacquel.

Segundo ela, o documento produzido no final do seminário será apresentado nos próximos eventos científicos para reunir inovações que podem ser transformadas em soluções ambientais, em um processo de desenvolvimento coletivo que antecede a conferência climática.

“É o papel da ciência servir de base para as decisões de governos, tomadores de decisão e formuladores de políticas públicas”, disse ela.

O programa foi estruturado em torno de três temas: clima e transição ecológica, diversidade de sociedades e democracia e globalização equitativa. (Fonte: Agencia Brasil)





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