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Fux absolve Bolsonaro, mas condena Braga Neto – Merbopress

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Fux absolve Bolsonaro, mas condena Braga Neto - Merbopress


O Brasil STF: FUX absolve Bolsonaro, mas condena Braga Neto

Quinta -feira, 11 de setembro de 2025 – 10:25 UTC



O voto de Fux selou o destino do general Braga Neto

Após um discurso que excedeu em muito o Raptorteur Alexandre de Moraes em duração, o juiz Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF) votou na quarta -feira para absolver o ex -presidente Jair Bolsonaro e outros réus no julgamento do golpe de Brasilia. No entanto, Fux condenou o general Walter Braga Netto e o tenente -coronel Mauro Cid pelo crime de tentar abolir violentamente o Estado de Direito Democrático.

Após a decisão de 13 horas de Fux, o placar contra Bolsonaro fica por 2 a 1, após os polegares anteriores de De Moraes e Flávio Dino. Os juízes Cristiano Zanin e Cármen Lúcia devem votar na sessão de quinta -feira, a partir das 14h.

A FUX rejeitou em sua totalidade a acusação do Gabinete do Procurador Geral (PGR) contra o ex -presidente Jair Bolsonaro. O PGR solicitou a condenação do ex -presidente pelos crimes da organização criminosa armada, tentou a abolição violenta do Estado de Direito Democrático, Coup d’État, dano qualificado pela violência e ameaça séria e deterioração da herança listada. A sentença pode levar até 30 anos de prisão.

Na opinião de Fux, Bolsonaro considerou apenas medidas excepcionais e “nada aconteceu”. Na sua opinião, a consideração não é suficiente para punir o ex -presidente.

Em relação às acusações de responsabilidade pelo golpe, Fux classificou como “conjectura” pelo escritório do Procurador Geral, a suposta conexão entre Bolsonaro e os conspiradores de golpe que vandalizaram a Suprema Corte, o Congresso Nacional e o Palácio Planalto.

“Esses elementos nunca podem apoiar a inferência de que Jair Bolsonaro tinha algum tipo de conexão com os vândalos que destruíram a sede dos três poderes em 8 de janeiro de 2023”, disse ele.

Embora ele também fosse um denunciante, Fux entendeu que o CID não agiu apenas como assistente de Bolsonaro e trocou mensagens com oficiais militares sobre medidas para monitorar De Moraes.

Além disso, ele participou de uma reunião na casa do general Braga Netto em 2022, onde, de acordo com o Gabinete do Procurador Geral (PGR), o dinheiro foi supostamente transferido para financiar a trama do golpe.

“Todos aqueles que queriam convencer o então presidente da República da necessidade de tomar medidas concretas para abolir o estado de direito democrata fez pedidos e referências através do colaborador”, disse Fux.

Além de ser réu no caso criminal, o CID também é um denunciante e deve ter sua sentença reduzida. De acordo com a votação de Fux, o oficial militar não deve ser condenado por organização criminosa armada, golpe de golpe, danos qualificados por violência e ameaça séria e deterioração do patrimônio listado.

Fux também votou para condenar o general Braga Netto pelo crime de tentar abolir violentamente o Estado de Direito Democrático. Com o voto de Fux, há a maioria dos três votos a favor de condenar o general. Um general aposentado e um companheiro de chapa de Bolsonaro em 2022, Braga Neto está na prisão desde dezembro do ano passado, sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe para impedir a inauguração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fux também absolveu o ex -chefe da Marinha Almir Garnier. De acordo com a denúncia, o almirante participou de uma reunião na qual o ex -presidente apresentou rascunhos com estudos para a promulgação de medidas de emergência. A idéia teria sido rejeitada pelos comandantes da Força Aérea e do Exército. Na opinião de Fux, o oficial militar não realizou nenhum ato executivo, e a mera presença em reuniões não é motivo suficiente para condenação.

“A conduta descrita na denúncia e atribuída ao réu Almir Garnier está longe da de um membro de uma associação criminal”, disse ele.

Fux também decidiu a favor da absolvição do general Augusto Heleno, ex -ministro do Escritório de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro. Em seu voto, Fux disse que não é possível “punir rascunhos particulares”. Durante uma busca e apreensão autorizadas pelo STF, a polícia federal apreendeu o diário de Heleno com notas contra o sistema eleitoral e cita as ações da abin do Serviço de Inteligência.

O ex -ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira também foi absolvido por Fux, que não encontrou evidências de que o ex -ministro participou de uma organização criminosa.

O ex -ministro da Justiça Anderson Torres também foi adicionado à lista de absolvições de Fux porque Torres não tinha laços estreitos com os militares, e não há evidências de que ele tenha participado da tentativa de golpe.

O último réu cuja condenação foi revisada pela FUX também foi absolvida. Na opinião do juiz, Alexandre Ramagem, ex -diretor da Agência de Inteligência Brasileira (ABIN), não deve ser condenado pelos crimes de golpe de golpe, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado de Direito Democrático. Ramagem é atualmente um deputado federal. Por causa de sua posição, ele se beneficiou da suspensão de parte das acusações e está respondendo apenas a três dos cinco crimes acusados ​​pelo PGR.

A suspensão se aplica a crimes de danos qualificados pela violência e séria ameaça contra a propriedade federal, com considerável dano à vítima e deterioração de propriedades listadas, relacionadas aos atos de golpe de 8 de janeiro. (Fonte: Agencia Brasil)





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