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Ministros Brasileiros pulando a Assembléia Geral da ONU – MERCOPRESS

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Ministros Brasileiros pulando a Assembléia Geral da ONU - MERCOPRESS


Ministros Brasileiros pulando a Assembléia Geral da ONU

Sábado, 20 de setembro de 2025 – 10:00 UTC



O visto de Padilha só permitiu que ele se deslocasse entre a sede da ONU e seu hotel

Os ministros brasileiros Alexandre Padilha (Health) e Fernando Haddad (Finanças) anunciaram na sexta -feira que não se juntariam à delegação de seu país na 80ª Assembléia Geral das Nações Unidas (UNGA) a partir de Nova York na próxima semana.

Padilhe citou as restrições no visto do governo dos EUA concedido a ele, enquanto Haddad prefere ficar em Brasília, dadas os votos iminentes do Congresso.

”Em uma comunicação recebida da missão dos Estados Unidos às Nações Unidas, o Ministério da Saúde brasileiro foi informado da proibição imposta ao ministro Alexandre Padilha de participar da reunião do Conselho de Diretora da Organização da Saúde Pan -Americana (PAHO) pessoalmente”, disse o ministério da saúde do Brasil em comunicado.

“A decisão viola o acordo da sede com a ONU e o direito do Brasil de apresentar suas propostas no fórum global de saúde mais importante para as Américas. O país é uma referência na saúde pública global e um dos principais coordenadores de ações destinadas a defender vacinas, ciências e vida.“ “

O visto concedido pelos Estados Unidos apenas permitiria que Padilhe fizesse viagens restritas do hotel ao edifício da ONU, além de instalações médicas em caso de emergência.

De acordo com o Ministério da Saúde Brasileiro ”, devido a essas limitações infundadas e arbitrárias à atividade diplomática brasileira,“ o ministro Alexandre Padilha permanecerá no Brasil.

”Isso não é uma medida de retaliação contra o ministro, mas contra o que o Brasil representa na luta contra o negação, que tira o direito das crianças de ser vacinado e guia os contratempos relacionados à saúde que a população americana enfrenta:“ O ministério também apontou.

“Todos os acordos estão sendo mantidos com a delegação do Ministério da Saúde em Nova York e Washington, e reforçados por reuniões realizadas pelo próprio ministro em eventos como COP 30, diálogos bilaterais e missões com representantes de Mercosur e BRICs, presididos pelo Brasil.

No mês passado, a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, cancelou os vistos da esposa de Padilha e da filha de 10 anos. Na época, o visto do ministro havia expirado em 2024 e, portanto, não estava sujeito a cancelamento. Na mesma semana, o Departamento de Estado dos EUA revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro envolvidos na implementação do programa Mais Médicos (mais médicos).

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, justificou a decisão dizendo que esses funcionários haviam contribuído para um “esquema para exportar trabalho forçado do regime cubano” por meio de Mais Médicos.

Enquanto isso, Haddad prefere seguir o possível voto na isenção de imposto de renda.

“Vou permanecer no Brasil por causa dessa possibilidade. Entendemos que os líderes podem se encontrar na Câmara para julgar a conveniência e a oportunidade de trazê -la para o plenário na próxima semana. Estou em parte por causa disso”, disse ele.

A Câmara dos Deputados pode votar em um projeto de lei que isenta aqueles que ganham até R $ 5.000 (US $ 938,4) por mês do imposto de renda (IR). A conta também prevê uma redução parcial de impostos para aqueles que ganham entre R $ 5.000 e R $ 7.350 (US $ 1379,5).

Um estudo do Departamento de Estatísticas Inter-Uniões e Estudos Socioeconômicos (Diese) estima que a modificação pode aumentar o número total de trabalhadores isentos de 10 milhões para 20 milhões. A redução parcial deve atingir 16 milhões de pessoas.

Atualmente, aqueles que ganham até dois salários mensais mínimos (R $ 3.036 – ou US $ 569,8) estão isentos do pagamento de imposto de renda.

No mês passado, a Câmara aprovou por unanimidade a solicitação urgente da lei, que permite que o texto seja votado no plenário. (Fonte: Agencia Brasil)





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