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As acusações apresentadas no Brasil contra o congressista Eduardo Bolsonaro – Merbopress

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As acusações apresentadas no Brasil contra o congressista Eduardo Bolsonaro - Merbopress


Acusações apresentadas no Brasil contra o congressista Eduardo Bolsonaro

Terça -feira, 23 de setembro 2025 – 10:13 UTC



Eduardo Bolsonaro afirmou

O escritório do promotor público do Brasil acusou o congressista Eduardo Bolsonaro de “coerção” por seus esforços para influenciar um processo judicial contra seu pai, o ex -presidente Jair Bolsonaro, que foi recentemente condenado a 27 anos de prisão por tentar um golpe.

A promotoria acusa Eduardo Bolsonaro e um associado de “ameaçar as autoridades judiciais e outras” com o uso de sanções americanas na tentativa de garantir um veredicto favorável.

O PGR argumentou que Eduardo Bolsonaro, que mora nos Estados Unidos há meses, foi processado por “ameaçar as autoridades judiciais e outras” que ele obteria “sanções das autoridades dos EUA (…) se o julgamento não terminasse” como seu pai desejaria. Observou ainda que as ameaças eram “inequívocas e consistentes” e procuraram “subjugar os interesses da República e de toda a comunidade a seus próprios designs pessoais”.

A acusação foi anunciada como o governo dos EUA do presidente Donald Trump impôs sanções adicionais ao Brasil. O Tesouro dos EUA alvejou o juiz da Suprema Corte Federal (STF), a esposa de Moraes e uma empresa de propriedade de sua família em retaliação pelo que eles chamam de “perseguição política” de Jair Bolsonaro e uma violação dos direitos humanos.

Além da Sra. De Moraes, a Née Viviane Barci, a empresa de consultoria de São Paulo, Lex – Instituto de Estudios Jurídicos, também foi sancionada sob a Lei Magnitsky. Ela e Lex são impedidos de se envolver em qualquer atividade econômica envolvendo um cidadão ou empresa dos EUA e tiveram seus ativos nos EUA congelados e seus vistos suspensos.

“Alexandre de Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, prisões arbitrárias e procedimentos judiciais politizados”, ressaltou o secretário do Tesouro Scott Bessent. Além disso, o secretário de Estado Marco Rubio o acusou de “cometer graves abusos dos direitos humanos”.

“A aplicação ilegal e lamentável da Lei Magnitsky à minha esposa (…) viola o direito internacional, a soberania do Brasil e a independência judicial”, disseram o juiz de Moraes em comunicado.

Trump já impôs tarifas punitivas de 50% em algumas exportações brasileiras em retaliação pelo que considerou uma “caça às bruxas” contra seu aliado Bolsonaro.

O governo do Brasil lamentou a medida, apelidando -a de uma “tentativa de interferência” nos assuntos do país sul -americano. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, ligou sua acusação às novas sanções dos EUA, falando de “perseguição política”, embora ele tenha avisado que era “uma perda de tempo: não seremos intimidados.”

O influenciador Paulo Figueiredo também foi acusado ao lado de Eduardo Bolsonaro, enfrentando penalidades entre 1 e 4 anos de prisão. “Os Srs. Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueedo, livremente, consciente e voluntariamente, coordenaram ações sucessivas e contínuas destinadas a interferir nos procedimentos criminais e, no caso, com acusações pendentes de revisão contra o próprio Paulo Figueiredo”, escreveu o procurador-geral do Paulo Gonet em sua submissão de 63 páginas.

Segundo a AFP, citando fontes confidenciais, outras sanções contra magistrados e funcionários brasileiros devem ser esperados em breve.





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