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Ação coletiva revive o espaço verde em complexo da Coreia – Rioonwatch

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Ação coletiva revive o espaço verde em complexo da Coreia - Rioonwatch


Uma limpeza coletiva deu o impulso inicial para a conservação e o reflorestamento do espaço verde em Caminho Anes Dias, em complexo da Coreia. Foto: Bárbara Dias

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Em 21 de setembro, complexo da Coreia, um grupo de favelas em Senador Camaráno Rio de Janeiro Zona oesterealizou uma limpeza coletiva na área verde de Caminho Anes Dias. A atividade reuniu membros de A tropa do amorum projeto socioambiental local, membros de Terra afetivae moradores voluntários da comunidade e além. A atividade, que também incluía um sarau cultural, fazia parte do 2025 Maratona cultural da Amazon 24 horas e o Rede Sustainable Favela‘S* Calendário coletivo.

Apesar do domingo quente e ensolarado, os participantes não mostraram falta de energia quando começaram a remover o desperdício de Caminho Anes Dias. A idéia inicial por trás da atividade era preparar o espaço para receber mudas de árvores frutíferas e transformá -la em uma área de lazer para os moradores locais.

Fernando dos Santos, organizador local e membro da Terra afetiva e da tropa de amor, compartilhou como eles tiveram a idéia da iniciativa.

“I’ve worked with culture for some time now. I’m a musician, I work with art, and I’ve also been researching and experimenting with gardening and ancestral medicine. I recently started to organize environmental actions here in the area, since there are very few projects, very few initiatives of the kind around here. For this first activity our aim is to remove the trash and plant seedlings, fruit trees, specifically so that… children can harvest them, and most of all to encourage collective care for the space. This é um lugar sem um único quadrado; – Fernando dos Santos

Juntamente com outros parceiros, membros da Terra afetiva e da tropa de amor limpa e erva daninha Dias. Foto: Bárbara Dias
Juntamente com outros parceiros, membros da Terra afetiva e da tropa de amor limpa e erva daninha Dias. Foto: Bárbara Dias

Além de ter poucas áreas públicas de lazer, o complexo da Coreia é pouco conhecido e não atraiu iniciativas para apoiar o desenvolvimento local. “Esta é uma comunidade isolada. As pessoas aqui geralmente passam por … A zona oeste é muito esquecida, Santísimo em particular, eu acho”, refletiu Thaysa Santos, um organizador afetivo da comunidade da Terra.

Fernando dos Santos explicou que, quase sempre, quando as favelas da Zona Oeste são lembradas, é principalmente relacionada à violência. Como uma maneira de combater esse estigma, ele nomeou o projeto “The Love Troop”.

“Chamamos de tropa de amor para brincar um pouco com essa noção da violência da área … [Our initiative] muda essa visão. Esta área é vista e lembrada por sua violência. Se você pesquisar ‘complexo da coreia’ no Google, tudo o que encontrará são incursões policiais, caminhões blindados, helicópteros e tal … mas há uma diversidade de eventos, pessoas e potencial aqui, e precisamos garantir que evoluem, sabe? E nós só vamos fazer isso se nós trabalhamos juntos. Por conta própria, somos fracos. ” – Fernando dos Santos

Seu Antônio Rodrigues, um dos moradores mais antigos de Caminho Anes Dias, tem uma mola de água em seu quintal que fornece sua casa e os de seus vizinhos. Foto: Bárbara Dias
SEU Antônio Rodrigues, um dos moradores mais antigos de Caminho Anes Dias, tem uma mola de água em seu quintal que abastece sua casa e os de seus vizinhos. Foto: Bárbara Dias

A iniciativa teve o apoio de residentes de longa data, como SEU Antônio Rodrigues. Em 71, SEU Antônio vive na comunidade há 68 anos.

“Eu fui o primeiro a vir morar aqui. Naquela época, eram apenas árvores e escova … um ação coletiva [like this one] é uma coisa linda. Se todos fizessem algo assim em todos os lugares, não haveria [trash] nas margens do rio ou nas ruas … é a primeira vez que vimos um projeto como esse. Ninguém jamais fez nada aqui, além dos políticos. ” – Antônio Rodrigues

Orgulhoso de sua comunidade, SEU Antônio diz que mora em contato próximo com a natureza e que a água que supera sua casa vem de uma primavera: “Eu nunca tive água canalizada de Cedae [Rio de Janeiro’s state water and sewage utility] Aqui em casa. Basta olhar para onde moro – de manhã tudo o que você ouve são pássaros cantando nas árvores. ”

Construindo as limpezas, a Terra afetiva e a tropa de amor pretendem manter a conservação dos espaços verdes de Caminho Ans Dias e, mais tarde, plantar mudas de árvores frutíferas. Devido ao intenso calor do dia, o plantio das mudas – que não teria sobrevivido às altas temperaturas – foi adiado.

Moradores e artistas do cenário cultural da Zona Oeste participaram de um sarau cultural, que encerrou o dia das atividades em Caminho Anes Dias. Foto: Bárbara Dias
Moradores e artistas do cenário cultural da Zona Oeste participaram de um sarau cultural, que encerrou o dia das atividades em Caminho Anes Dias. Foto: Bárbara Dias

Após a limpeza e o almoço coletivo, um sarau cultural reuniu residentes e artistas da zona oeste, com o DJ Ras Renato nos decks e apresentações artísticas de Expressão Sonora RJAssim, ProcopioAssim, Baralho no BolsoAssim, Adil Francoe Santos Titãs.

O objetivo da primeira ação coletiva em complexo da Coreia era começar a recuperar um espaço que, até então, foi abandonado e chamar a atenção da comunidade. Os resultados do esforço foram visíveis, com o envolvimento de residentes e voluntários de outras áreas. Dessa forma, eles plantaram uma semente que brotará nos próximos meses em um espaço verde no Caminho Anes Dias.

Ver o álbum de fotos da ação coletiva em Caminho Anes Dias:

Mutirão de Limpeza no Caminho Anes Dias, complexo da Coreia, na Agenda Coletiva da Rede Favela Sustentável, 21 de Setembro de 2025

*A Rede Sustentável da Favela (SFN) e o RioonWatch são iniciativas de comunidades catalíticas de organização sem fins lucrativos (CatComm).

Sobre o autor: Bárbara Dias nasceu e foi criado em Bangu, na zona oeste do Rio. Ela é formada em ciências biológicas, mestre em educação ambiental, e é professora de escola pública desde 2006. Ela é fotojornalista e também trabalha com a fotografia documental. Ela é uma comunicadora popular para Núcleo piratinininga de comunicação (NPC) e co-fundador de Coletivo FotoGuerrrilha.


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